quarta-feira, 5 de outubro de 2011

O Cristo Sindônico















O Cristo crucificado elaborado pela Irmandade Universitária de Córdoba foi realizado pelo escultor sevilhano e catedrático da Universidade de Sevilha, Juan Manuel Miñarro.
   Este Cristo é o resultado da investigação do grupo pluridisciplinar de cientistas da Santa Síndone, nome mas correto para o conhecido «Santo Sudário de Turim».






É o único Cristo sindônico do mundo e reflete até nos mínimos detalhes os múltiplos traumatismos do cadáver de Cristo, estampados no lençol que cobriu ao Senhor morto.
















A imagem representa um corpo de 1,80 metros de altura, segundo os estudos da Síndone, das Universidades de Bolonha e Pávia.




Os braços e a cruz formam um ângulo de 65º. Nele se reproduzem com total exatidão as feridas do Homem do Santo Sudário.








Na cabeça, a coroa de espinhos, a modo de capacete, que cobre todo o crâneo, está feito com “ziziphus jujuba”, uma espécie de planta com espinhos que não se dobram e são as que se crê que foram utilizadas para fazer a coroa de Cristo.


A pele representa o aspecto extado de um pessoa morta há uma hora. O ventre, com a crucifixão se incha.





O braço direito deslocado, ao apoiar-se o Crucificado nele durante o processo de asfixia, em busca de ar. 














O polegar das mãos está voltado para dentro da palma, como reação de um nervo, quando um objeto atravessa o punho.








Há três tipos de sangue representados na obra: o prévio à morte, o que sai depois da morte e o plasma da ferida pela lança de Longinus. 

Este detalhe foi profundamente estudado pelos hematólogos.
A pele dos joelhos está destruída pelas quedas e a tortura. Há grãos de terra e pedras incrustrados na carne, trazidas de Jerusalém.
As feridas refletem as marcas deixadas pelos flagelos romanos utilizados para a tortura, com bolas de metal em forma de haste na ponta, feitas para rasgar a carne do condenado.
Não há zonas vitais com marcas de chicotada, já que os verdugos guardavam estas áreas para que o réu nã morresse durante a tortura.
O lado direito do rosto está inchado e marcado pelo golpe recebido no palácio dos Fariseus.
A coroa de espinhos é da mesma espécia vegetal palestina que os botânicos assinalam estar presente na Santa Sídone.



 A língua e os dedos dos pés apresentam um tom azulado, próprios da parada cardíaca.





Sob a frase em hebraico, a tradução em grego e latim está escrita da direita para a esquerda, erro habitual daquela época na região de Jerusalém. 
Há também falhas de ortografia propositadamente, uma vez que fora escrito por soldados.



Fotos: José Luis Risoto Rojas - Textos: Diarios, A.B.C. y EL CÓRDOBA

5 comentários:

Anônimo disse...

Amigos em Cristo,

O correto é "siNdônico" e não "sidônico", corrijam a página com o devido "N" e que Deus os abençoe.

Alexandre Cavalcanti disse...

Bem observado, houve um erro de digitação. Vem de Síndone, portanto é realmente Sindônico. Obrigado!

H K Merton disse...

Interessantíssimo! Bela postagem!

Elias Machado disse...

Amigos em Cristo!

Desculpe minha pergunta, sou apenas um leigo. Gostaria de saber se seria possível fazer uma outra escultura de Cristo Sindonico, semelhante a essa original? Sob a encomenda de uma paróquia ou de um Cristão leigo, seria possível construir outra escultura semelhante a essa original?

Alexandre Cavalcanti disse...

Uma boa pergunta Elias Machado!
Claro que seria possível. Esta imagem foi feita sob a instrução de médicos legistas que estudaram o Santo Sudário de Turim. Como já existe este trabalho, poder-se-ia mandar fazer uma cópia a partir destas fotos. Na Espanha há excelentes escultores que seriam capazes de reproduzir esta imagem com perfeição. O problema é o custo disso, que não deve ser muito barato... talvez uns 20 ou 30 mil Euros. Teria que consultar.