Enviado por Auro Saburo Mizuka
Arcádio, imperador de Constantinopla, odiava de morte a São João Crisóstomo, Patriarca daquela cidade
Um dia reuniu os seus conselheiros para lhes perguntar o que poderiam fazer para causar ao Bispo o maior desgosto.
Foram várias as propostas. Um disse: Mandai-o para o exílio. Outro: Confiscai-lhe todos os bens. O terceiro: Lançai-o carregado de correntes num cárcere. O quarto: Mandai-o matar, e tudo se acabará.
O quinto, que conhecia o santo melhor do que os outros, disse porém: “Enganais-vos, senhores. Os meios sugeridos não são adequados. 1) Se mandais João para o exílio, ele não se importaria com isso, porque todo o mundo é pátria sua; 2) se lhe confiscais os bens, na verdade tereis tirado dos pobres a quem ele dá tudo como esmola; 3) se o encarcerais, beijará os seus ferros e agradecer-vos-á; 4) se o matais, vós tereis aberto o céu para ele.
Príncipe, desejais de facto vingar-vos de João? Forçai-o a cometer um pecado; pois o pecado é a única coisa que ele teme.”
Feliz é a pessoa que mereça tal elogio, e que por isso, não teme outra coisa mais do que o pecado. Infeliz, pelo contrário, é aquele de quem se pode dizer: “Não teme o pecado. E o comete”.
(Fonte: Novo Manual do Catequista – Publicado por ordem do Papa São Pio X – pág. 2)
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